Sociologia POLÍTICA, RELIGIOSA E ECONÔMICA
Diante de tantas leituras, ponderações reflexões, análises e após um sem fim de leituras de livros e assuntos diversos, assento aqui meus entendimentos sobre a realidade da teoria e doutrinação sociológica. Transmutando a mesma do conceito geral para uma definição própria. Não li todos os livros, não posso dizer própria, mas ao menos até agora original.
Conforme descrito no dicionário Aurélio do Idioma Português, encontrei a definição: SOCIALISMO, doutrina que prega a primazia dos interesses da sociedade sobre dos indivíduos, e defende a substituição da livre iniciativa pela ação coordenada da coletividade na produção de bens e repartição de renda.
Nota. Interessante: Substitui a livre iniciativa, por uma ação coordenada.
Coordenada por quem? Por políticos "partidos". Religiosos "entidades". E economistas "escolas e empresas". Aí se inicia “a livre iniciativa” dos grupos, comunidades, times, equipes, reuniões “livre iniciativa do coordenador” e assim segue.
Para que haja desenvolvimento, crescimento e ordem precisa-se que haja líderes, entusiastas com motivações e outro objetivo muitas vezes incluso e escuso diante do natural desvio de conduta de muitos. Assumindo a desprezada e represada iniciativa individual. Líderes que não podem pensar. Líderes sem poderes, conta outra.
Precisa-se de estudos, aprendizados, disciplinas, negociações, e assim segue todo conjunto de estudos e conhecimento das relações humanas e interpessoais. Orientador de grupos, dirigente de grupos, líder de grupos, educacionistas em diversas áreas, todos sem iniciativa.
O pensamento não pode mais ser gerido pelo individuo. Alguém vai ter que pensar por mim. Líderes sem poderes, conta outra! Ainda alguém diz que é obra de pensadores, filósofos. Os redutos escolhem seus líderes, isso é insulto ao bom senso.
Então surge os mais espiritualizados que não agradam os desacreditados, os mais sábios que não agradam aos que são indiferentes a tudo, os mais virtuosos que desagradam os desregrados, os mais criativos que murmuram falta de oportunidade, os mais estudiosos, os que mais se importam, e assim segue a carruagem.
Surgem os poderosos! Salvadores: Políticos, religiosos, ou economistas "financistas". Tudo resolvido! Diante dos apolíticos, irreligiosos, e desperdiçadores. Liderança sem poder.
Os poderosos estarão a mercê das críticas? Estando dispostos a favorecerem a quem os criticam? Os contrários serão favorecidos. É, onde fica então os patrulhamentos das ações, reações ideológicas, daqueles que não querem diluir na massa. Muitos “poderosos” pensarão fazer uma massa ignara, talvez seja o melhor caminho. Transformando humanos em moscas, atraídas pelo mal cheiro das atitudes insanas. O que insanidade ideológica?
Ordem social? Todo leque de ambições e necessidades, como? Pregam que cada um é igual ao outro, mas onde ficam os indiferentes? Como disse o pensador: “Igualdade como? Se há tantos indiferentes – Elanklever”, completando há ainda muitos mais ainda diferentes e diferenciados. Será que todos são iguais? O Empreendedor, lutador, o compenetrado estudioso jamais pensará que todos são iguais. Iguais como humanos, mas não como caráter. Jamais, aceitará sua personalidade diluída na massa.
Pensamento e reflexão represada, apenas leva o ser humano a continuar ignaro ou tornar-se cada vez mais acomodado na reducionalidade.
Toda sociedade humana em qualquer parte do mundo é formada ideologicamente sob três batutas do poder. PODERES: Em primeira instância; político, religioso, econômico, provindo daí suas derivações.
As distorções são claras. Quando se diz Capitalismo “ismo = conduta”. Os ideais sociais estão entrelaçados. Todos baseiam, tecem e entretecem o verso e o reverso da sociedade humana, e fundamentam-se nos valores do “per capita”. Inclusive a economia, que é o regime de movimentação de valores e riquezas de uma sociedade, derivando-se daí um leque muito grande das Ciências Econômicas.
Todos estão mergulhados nas atividades que geram sentido econômico social, da sobrevivência e em todos os sentidos da atividade humana. Economia produtiva, distributiva e de consumo.
Neste entrelaçamento vai se criando sistemas funcionais ou disfuncionais, elaborando a sociedade ou seus líderes, uma busca constante da convivência dos seres. Humanos, animais, vegetais e porque não minerais, todos fazendo parte do elo social.
A constante busca do conhecimento, do trabalho e evolução consciente do ser humano, é que fará a realidade da ordem, do direito, das obrigações, disciplinas e outros conceitos e definições da existência. Lançando mão das ciências para o desenvolvimento, individual e social do ser humano e seu circulo de valores.
Depois ainda inventaram a tal de Esquerda/Direita. No pingue-pongue político, uma forma de deixarem os desentendidos debatendo entre si, e só dando e levando raquetadas, até falir a bolinha mental.
Agora um ser humano sem sentido, sem objetivos e sem propósito, naturalmente passará uma vida de acusações e lamentações, esperando que alguém solucione o seu existir, com impensante prático. Alguém tem que fazer por mim, já que não posso pensar, nem decidir. Não posso ter nada, ser nada, apenas um nada a mais, nas mãos dos mentipuladores do poder.
Muita coisa passa a vestir o poder. Na Igreja irmãos que não se dão as mãos para levantar, na política amigos do bater nas costas, na econômia buscadores do conhecer de como mentipular os mais acomodados, frágeis e outros.
Que entre si se acomodam, transformando intenções em hipocrisias, necessárias ao convívio e polimento da educação.
A reflexão é o espelho da alma - Bossuet
Original:
Elvio Antunes de Arruda
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